Educação

Escolas de Garibaldi e Carlos Barbosa não aderem à greve

18/10/2017
Portal Adesso - Foto: Ilustração

     PORTAL ADESSO conversou com instituições de ensino para saber o porquê de não aderir ao movimento

     Em greve a mais de 40 dias, a classe dos professores não tem data para retornar da paralisação. Em muitas cidades do Rio Grande do Sul começa a ter uma preocupação por parte de pais e alunos, principalmente dos que estão no último ano e prestarão vestibular. Sem aulas, não há termino do ano letivo. Expectativa é que deva se estender até janeiro e fevereiro.

     Nas cidades de Garibaldi e Carlos Barbosa, no entanto, a situação é diferente. Apesar da tendência estadual das instituições, em declarar greve, professores das escolas, após várias discussões definiram,  em comum acordo, por não paralisar. Segundo a diretora da escola São Roque, de Carlos Barbosa, Rosane Barth, o motivo para não aderir à greve é a maneira como está sendo conduzido o processo.  “Entendemos que o movimento da greve – iniciado pelo Cpers, não está agregando positivamente, pois do jeito que está sendo conduzido, não  trará resultados concretos para categoria ”, afirma Rosane.

     Ainda segundo a diretora, a classe está sentindo como se estivesse ficando cada vez mais sozinha na luta pelos seus direitos. “O sentimento é de sempre estar lutando sozinhos, precisamos movimentar toda a sociedade para fortalecer o movimento dos professores”, completa a diretora. Rosane afirma, contudo, que é preciso ousadia para achar uma nova forma de reivindicação, para que assim, a comunidade possa se engajar junto com os professores e funcionários.

     Já para a escola Carlos Gomes, de Garibaldi, um dos fatores que influenciou a não paralisar as atividades é o período do ano, mas revela que não está descartada a adesão à greve. “Por meio de um diálogo com todos os membros da instituição, achamos por bem não aderirmos em razão de estarmos no final do ano, uma paralisação iria prejudicar o ano letivo dos alunos.Contudo, estamos conversando todos os dias, e se continuar o parcelamento dos salários, poderemos aderir à greve”, afirmou Fabiane.

 

 

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