Saúde

CVV completa um ano de funcionamento em Garibaldi

28/03/2018
Portal Adesso - Fotos: Priscila Piletti / Prefeitura de Garibaldi
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     Com atuação nacional na prevenção do suicídio há mais de 50 anos, o Centro de Valorização da Vida (CVV) passou a contar com um posto de atuação em Garibaldi em fevereiro de 2017. Mantido pelo Núcleo de Apoio à Vida de Garibaldi – Naviga, o CVV conta com o apoio da Prefeitura de Garibaldi, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, junto a qual tem instalada sua sede.

     O órgão presta serviço voluntário de apoio emocional para todas as pessoas que queiram e precisem conversar e faz isso de forma respeitosa, sigilosa e gratuita, 24 horas, todos os dias do ano. O atendimento é feito pelo número de telefone 188.

     As ligações são direcionadas por uma central telefônica ao posto disponível no momento para atendimento. Ou seja, quem ligar de qualquer ponto do Brasil pode ser atendidos pelos voluntários de Garibaldi. E quem ligar de Garibaldi será atendido por um voluntário de qualquer ponto do país.

     Atualmente, o posto de Garibaldi conta com 25 voluntários, moradores do município e Carlos Barbosa. “Os voluntários plantonistas atendem a todo tipo de ligação. O público que liga para o CVV é desde adolescentes, adultos e idosos. A maior demanda é de pessoas que se sentem sozinhas e tristes ou que precisam de uma escuta sem julgamento para conseguirem se organizar emocionalmente”, revela o coordenador geral do CVV de Garibaldi, Eduardo Debom.

     Em um ano de atuação, o posto local recebeu 11.345 contatos, dos quais 6.929 foram apoios por telefone. Entre outras ocorrências, há um grande número de ligações desligadas: em um ano, foram 4.244, que corresponde a cerca de 38%. As desistências demonstram a dificuldade de se abrir e conversar que as pessoas enfrentam.

     Além dos atendimentos telefônicos, o CVV atua junto à comunidade ministrando palestras sobre a prevenção do suicídio em escolas, organizações e empresas. “O suicídio ainda é um tabu em nossa sociedade, levando mais de 800 mil vidas por ano, no Brasil. Precisamos falar mais sobre isso e a dar voz a este assunto”, avalia Debom.

 

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