Cooperativa Vinícola Garibaldi projeta faturamento de R$ 220 milhões
Depois do enfrentamento de 18 meses de pandemia, os sinais mais evidentes de que a crise sanitária está sendo controlada vêm da vacinação. Com isso, a Cooperativa Vinícola Garibaldi tem boas perspectivas de venda para o último trimestre do ano, um dos períodos mais movimentados do setor. Entre outubro e dezembro, a marca pretende alcançar 35% do total de seu faturamento no ano, atingindo um total de R$ 220 milhões, sendo 17% a mais do que no ano passado.
Grande parte desse montante está centrada na comercialização dos produtos para os Estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de Minas Gerais, responsáveis por mais de 60% dos resultados da organização. São eles, principalmente, que também respaldam o otimismo para encerrar 2021 em alta nas vendas. "Apostamos em um crescimento médio em volume na casa dos 12%. Em relação aos espumantes, devemos fechar o ano com aumento na casa dos 30%", projeta o diretor executivo, Alexandre Angonezi.
Neste nicho, os consumidores ficarão bastante divididos quanto ao tipo da bebida. O Brut, entretanto, deve ter uma ligeira vantagem em relação ao Moscatel, obtendo 45% da preferência, contra 40% da bebida mais adocicada. Já os Demi-Sec devem responder por 15% do total. Mas uma característica será comum aos três. "Metade das vendas será de espumantes rosés e a outra metade, de brancos", diz Angonezi.
Os produtos rosés, aliás, têm sido trabalhados estrategicamente pela vinícola nos últimos anos, atendendo a um crescente interesse do consumidor por esse tipo de bebida. Apenas neste ano, a cooperativa lançou dois vinhos - o Pinot Noir Rosé e o Granja União Merlot Rosé - e um espumante leve de caráter festivo, o Garibaldi ICE Rosé.
Esse produto, cuja característica principal é ser apreciado com gelo, também é ideal no preparo de drinks e compõe, ao lado do frisante Relax (Rosé e Demi-Sec), bebidas ideais para um happy hour e para as festas de fim de ano. "Lançamos agora em setembro a nova coleção do Relax, uma linha que esperamos ter vendas superiores a 50% em comparação ao igual período de 2020. Com o avanço da vacinação e a gradual retomada das festividades, apostamos em novos motivos para brindar neste último trimestre do ano", comenta Angonezi.