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Garibaldi: 16% dos consumidores têm pelo menos uma dívida ativa

Conforme as estatísticas, homens estão devendo mais do que as mulheres
05/11/2021
Portal Adesso - Foto: Divulgação/Greice Scotton Locatelli

     Dos 28.561 moradores de Garibaldi que têm o CPF ativo na base da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC Boa Vista), 4.757 têm pelo menos um restritivo, ou seja, registro de inadimplência. Isso representa cerca de 16% do total. Os dados são relativos ao início de novembro deste ano.

     As estatísticas apontam que os homens estão devendo mais do que as mulheres, enquanto na divisão por idade predominam pessoas entre 25 e 29 anos, seguidas pelas que têm entre 30 e 34 anos. No que diz respeito à Classe Social, a inadimplência é maior na chamada classe C2, seguida pela D – na C2 a renda familiar é maior do que um salário mínimo (R$ 1.045), enquanto na D é maior do que meio salário mínimo (R$ 522,50). Apesar de serem em proporção inferior, também há registros de inadimplência nas classes B1 (renda entre 5 e 10 salários mínimos) e B2 (entre 3 e 5 salários).

Para prevenir

     Em Garibaldi, o SCPC Boa Vista é representado pela Associação das Pequenas e Médias Empresas (Apeme), que oferece diversos serviços visando a proteção ao crédito aos seus associados. Através dele, é possível obter informações atualizadas, relatórios precisos e confirmação de dados fundamentais para reduzir a inadimplência, evitar fraudes e oferecer crédito para vendas a prazo com mais segurança. As informações possuem amplitude nacional. Em todo o Brasil, o SCPC Boa Vista realiza mais de 42 milhões de transações de negócios por dia.

     O vice-presidente de Comércio da Apeme, Ricardo Pereira Vieceli, comenta sobre a importância de o comerciante ficar atento as ferramentas disponibilizadas. "É muito importante que o comerciante aproveite as ferramentas disponíveis, especialmente nesta época de fim de ano em que o movimento costuma aumentar e a inadimplência, infelizmente, também”, afirma.  

     “O próprio comerciante pode fazer a consulta de CPF/CNPJ sem precisar sair do seu estabelecimento, de forma fácil, direto no site da Apeme. O valor por consulta ao CPF – em torno de R$ 5 – nem pode ser considerado um custo, mas um investimento na saúde financeira da empresa”, finaliza Vieceli.

 


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