A escola cívico-militar não tem previsão para ser instalada em Garibaldi, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Atílio Tosin, no bairro São Francisco. De acordo com a secretária da Educação, Beatriz Arregui Sopelsa, a expectativa da instalação era para 2021 após o envio de alguns documentos por parte do município ao governo estadual. 

     "Entre 2021 e agora até o início de 2022, já tiveram processos seletivos, porém não houveram candidatos. Esses candidatos precisam ser policiais aposentados que vão fazer todo acompanhamento desse programa diretamente na escola", explicou Beatriz. 

     O projeto para a liberação da confecção dos uniformes e para os salários dos reservistas já foi remetido ao Legislativo e a expectativa  é pela aprovação para dar andamento ao processo de instalação da escola cívico-militar. Dessa forma, Garibaldi apenas está aguardando os dois policiais reservistas necessários para o andamento da iniciativa. 

     A secretária salientou que a lei de zoneamento continua. "Só vai para a escola Atílio Tosin os alunos que lá estão, porque são do zoneamento da escola", esclareceu. Segundo Beatriz, os pais estão interessados na implementação da escola cívico-militar e em matricular os seus filhos na instituição, no entanto o critério para estudar no local passa pela lei do zoneamento. 

Escola Cívico-Militar

     O principal objetivo da escola cívico-militar é atuar preventivamente na identificação de problemas, que possam influenciar no aprendizado e convivência social do cidadão em desenvolvimento, promovendo condições que permitam um ambiente adequado, facilitador para aquisição de conhecimentos.

     Além disso, acompanhar, proteger e auxiliar alunos e professores, não admitindo ações de qualquer natureza, que possam colocar em perigo à dignidade e segurança de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem da Escola Municipal Atílio Tosin.

     De acordo com os dados do projeto, as escolas cívico-militares apresentam redução na taxa de abandono escolar (77% menor do que a média), na taxa de reprovação (37,4% menor) e um incremento de 20% no resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).