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Vinícola Peterlongo brinda e festeja seu centenário

15/10/2015
Portal Adesso - Site da empresa Peterlongo
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     A Vinícola Peterlongo, única marca brasileira que pode chamar seus espumantes de champagne, celebra nesta quinta-feira (15), seu centenário. Em evento que reúne direção, colaboradores, clientes, autoridades e imprensa na sua sede em Garibaldi, a vinícola também festeja o crescimento nas exportações e animadoras projeções para o futuro.

     De acordo com o sócio e diretor executivo, Luiz Carlos Sella, no próximo ano, a empresa que hoje é a quinta no ranking de exportadores pode ser tornar a primeira, pois um contrato com chineses está prestes a ser concretizado. Além disso, a Peterlongo também exporta para o Paraguai e Colômbia.

     Sella e outro sócio que não gosta de aparecer compraram a Peterlongo em 2002, ano semelhante ao tumultuado 2015: dólar subindo, muitas incertezas. Os dois assumem empresas em dificuldades, saneiam e passam adiante.

     Em tese. Desde 1996, são donos da Rinaldi, que fabrica pneus de motos. E a vinícola, que tem até palacete em Garibaldi, confessa Sella, envolve “paixão”. Paulista e morador de Balneário Camboriú, Sella conta que a Peterlongo havia sido forçada a migrar para produtos menos nobres, mas a nova gestão mudou o rumo.

     A festa desta quainta-feira promete marcar época, sendo que também alguns produtos deverão ser lançados como uma linha de colecionáveis. 

 

A PETERLONGO

 

     Em 1913 Manoel Peterlongo, imigrante italiano que chegou ao sul do Brasil em 1899, começa a dedicar-se ao sonho de produzir champagne no país que o acolhera. Naquela época, elaborava-se a bebida conforme os ensinamentos do abade francês Don Perignon, ou seja, pelo método chamado Champenoise. Seguindo a risca este processo, Peterlongo inicia a elaboração do primeiro champagne brasileiro e, em 1915, funda o Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo S.A. O nome foi uma homenagem ao primogênito da família.

     Desde o início, a Peterlongo teve sua trajetória marcada por exemplos de pioneirismo e ousadia. Foi, por exemplo, a primeira vinícola brasileira a empregar mão-de-obra feminina e, na década de 30, com a instauração das leis trabalhistas, Armando foi o primeiro empresário da região a pagar o salário mínimo aos seus operários.

     Com a excelente aceitação do produto no Brasil, a vinícola amplia as vendas para o mercado externo. Em 1942, a Peterlongo faz sua primeira exportação para a rede de varejo Macy’s, em Nova York.

     A elegância do 1º Champagne do Brasil aliada ao seu alto padrão de qualidade, tornaram a marca Peterlongo obrigatória em solenidades oficiais, batismos de navios e aviões. A bebida estava sempre presente em banquetes oferecidos pelo governo Getúlio Vargas e foi elogiada até pela rainha da Inglaterra, Elizabeth, ao visitar o Brasil.

    Desde sua fundação a Peterlongo preocupou-se, não apenas, em manter o mesmo método de elaboração do champagne usado pelos franceses, mas também com as condições de produção e armazenagem da bebida. A construção segue os padrões da região de Champagne, na França e suas instalações incluem uma residência em forma de castelo e uma cave subterrânea de 10 mil m². Toda em pedras basalto, a cave baseada nos moldes franceses, mantém constante a temperatura das garrafas em todas as estações do ano. Com o decorrer dos anos a cave foi sendo ampliada para poder acompanhar o crescimento da produção de champagnes Peterlongo.

     A Vinícola Peterlongo está localizada na Serra Gaúcha, na cidade de Garibaldi, conhecida como a Capital Nacional do Champanha. Suas instalações e a qualidade das bebidas que produz, atraem visitantes do Brasil inteiro e também, do exterior. Todos ávidos por conhecer e degustar o primeiro e único champagne do Brasil.

 

 

 

 

 

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