Política

Vereadores de Garibaldi debatem revogação do decreto da área da Martini

27/10/2015
Portal Adesso/ Daniel Carniel

     Em sessão legislativa realizada na noite desta segunda-feira (26), o principal assunto que ganhou espaço na tribuna popular foi a revogação do decreto da área da Martini, que foi discutida tanto pelos vereadores da oposição quanto pelos da situação. Dos nove vereadores, sete se manifestaram sobre o assunto.

     O fato que também tem gerado polêmica na comunidade, e promete ter outros capítulos, já que várias lideranças pretendem protestar contra a ação da atual administração. Pelas redes sociais, está marcada para o próximo domingo (01), uma manifestação na praça e também na área que em 2012 foi decretada como utilidade pública.  Acompanhe resumidamente o que disseram os vereadores:

 

Gilmar Antonietti (PT) – O vereador do Partido dos Trabalhadores foi o primeiro a utilizar a tribuna popular e em seu pronunciamento questionou a ação da atual administração. “ Esta é uma das últimas áreas livres na área central, não podemos perder”, ressaltou. Ele ainda perguntou ao presidente da Câmara de Vereadores que é da situação se ele gostaria de ter uma praça no local.

Jones Demari (PMDB) – O presidente da Câmara iniciou seu discurso respondendo ao vereador do PT afirmando que não tinha conhecimento e não sabia que a atual administração iria revogar o decreto. Jones disse que é favorável a projetos e ações que beneficiem a comunidade de Garibaldi. Não deixou claro o assunto, mas deu a intender que mesmo sendo da base do governo, é contra a revogação do decreto.

Jorge Alberton (Prós) – Questionou o motivo que levaram a administração Cettolin a revogar o decreto. Ele ainda sugeriu que no local fosse construído uma casa de cultura, espaço para eventos e comparou com a área da praça da estação em Carlos Barbosa.

Leandro Delazeri (PP) – Também questionou a revogação do decreto, e se disse decepcionado com a forma que a administração municipal tratou o caso. Conforme Leandro, os vereadores e a comunidade não foram avisadas sobre esta decisão. Ele ainda sugeriu que os vereadores esquecessem as cores partidárias e se unissem para que a área da antiga Martini fosse adquirida pelo município.

Tiago Ferranti (PP) – Foi o orador mais contundente contra o governo Cettolin. Ferranti, perguntou um a um os vereadores governistas se sabiam da revogação do decreto. O vereador progressista ainda disse que o atual prefeito se escondeu e quem assinou o decreto foi o vice-prefeito, mostrando claramente que esta decisão foi equivocada.

André Busa (PMDB) – Tentando inverter o posicionamento dos vereadores que se manifestaram contra a revogação do decreto, André Busa, questionou porque a ex-administração não comprou a área da antiga Martini.  Ele ainda desafiou os demais vereadores e buscarem apoio de deputados para adquirir esta área, porém, o vereador esqueceu ou não possui conhecimento que emenda parlamentar não pode ser utilizada para adquirir patrimônio público. Ele também sugeriu que a Câmara Municipal e os vereadores economizem recursos do orçamento para adquirir a área.

Eldo Milani (PMDB) – o último vereador a se pronunciar deu a idéia de realizar uma audiência pública para que se defina que a área motivo de tanto debate seja utilizada como espaço público. Ele também pediu a união de todos para chegar em um consenso. 

 

 

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