Saúde

Entre janeiro e setembro, cerca de 2.250 exames de próstata foram realizados em Bento

09/11/2015
Portal Adesso

 

     Entre janeiro e setembro deste ano, foram realizados, em Bento Gonçalves, 2.247 exames de PSA. Deste total, 10%, ou seja, 226, tiveram resultado alterado.  No município, segundo a Secretaria de Saúde, a procura pelo exame da próstata poderia ser maior nas unidades de saúde se o número de homens com preconceito  não fosse tão grande.
 
     Segundo a coordenadora do Programa Saúde do Homem, Cristiane Wottrich, é necessária uma abordagem maior sobre o assunto, como forma de mobilizar o público-alvo com os cuidados com a saúde. A orientação é que os homens comecem a fazer o exame da próstata a partir dos 45 anos, e aos 40 anos as primeiras consultas precisam ser feitas por quem tem casos de câncer deste tipo na família, segundo Cristiane.  
 
     “Todas as unidades  de saúde têm oferta do exame, consultas médicas, e o médico pode fazer o atendimento do homem em um contexto geral, focando toda a saúde dele, fazendo um preventivo desde as doenças cardíacas, pulmonares, respiratórias e também cuidando da saúde da próstata. Não é o somente o câncer de próstata , tem outras doenças mais que também precisam ser vistas”, afirma Cristiane. O medo e a vergonha pro parte dos homens em fazer o exame também são percebidos pela equipe da saúde.  
 
     A orientação é para que aqueles que têm dificuldade e necessidade de urinar várias vezes procurem o médico.  A dor na lombar, embaixo do ventre e  sangramento na urina estão entre os sintomas de problemas na próstata. 
 
     Com 62 anos, João Pagani fez o exame pela primeira vez. Ele aproveitou o sábado, dia 7, quando o serviço foi prestado na unidade móvel de saúde, estacionada na Via Del Vino, no centro de Bento. “A gente se sente mais seguro, sabendo a situação, se precisa tratar, não precisa tratar, saber o que precisa ser feito”, afirma. 
 
     No Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA),  o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. É considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
 
 
 

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