Saúde

Médica alerta sobre os casos de influenza em Garibaldi e região

Dra Lílian Pasin Jacobi participou ao vivo do Programa Prato Limpo desta sexta-feira (06)
06/09/2024 Em Garibaldi
Portal Adesso - Foto: Arquivo: Portal Adesso

     Diante dos casos confirmados de Influenza em todo o Estado do Rio Grande do Sul que no primeiro semestre de 2024  teve mais hospitalizações e mortes causadas pela gripe com relação ao ano passado, a médica pneumologista que atua no Hospital São Pedro de Garibaldi, Lílian Pasin Jacobi, fez um alerta para que a população procure atendimento médico quando iniciar os sintomas. 

     Ela participou ao vivo do programa Prato Limpo do Canal ADESSO TV nesta sexta-feira (06) e destacou que nestes meses em que as temperaturas estão mais baixas, existe mais probabilidade de circulação do vírus. Neste ano, dados do monitoramento da Secretaria da Saúde (SES) apresentam um número 37% superior nas internações e 22% maior nos óbitos em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são um alerta para que a população que ainda não se vacinou contra o vírus influenza procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para fazer a dose anual. Há ainda vacinas disponíveis em todos os municípios do Estado destinadas para a população acima dos seis meses de idade.

     De acordo com a Dra. Lílian, Pacientes com tosse, febre, dor de garganta e dores nas articulações, dores musculares ou de cabeça devem procurar atendimento médico, em especial os que possuem alguma comorbidade, como os doentes crônicos ou imunodeprimidos. Com a baixa umidade relativa do ar e com a proximidade do inverno, problemas respiratórios surgem com mais frequência. Os sintomas da Influenza (H1N1, H3N2 e Influenza B) podem ser, em alguns casos, confundidos com doenças do trato respiratório comuns a essa época do ano. “Por isso é determinante consultar um médico que irá avaliar os sintomas e solicitar o exame para confirmar o diagnóstico”, explicou a médica.

     Ações rotineiras e hábitos simples podem diminuir a circulação do vírus da gripe entre eles,  higienizar as mãos com frequência, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, higienizar as mãos após tossir ou espirrar,  evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar aperto de mãos, abraços e beijo social, reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração, evitar também visitas a hospitais e ventilar os ambientes.

Resfriado e Influenza

     O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção.

     O que popularmente ficou conhecida como “gripe A” é, na verdade, a gripe causada pelo vírus influenza A H1N1. Em 2009, o mundo enfrentou uma pandemia desta gripe, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga da rede de serviços de saúde. Outro vírus influenza A que também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1 como contra o H3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.

     Além da vacinação, outras medidas preventivas também podem ajudar a diminuir a transmissão de vírus respiratórios, cuja transmissão acontece principalmente por meio de gotículas ao falar, espirrar ou tossir. A ventilação dos ambientes e o cuidado com pessoas sintomáticas são medidas que contribuem para a redução da contaminação.






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