Passado um ano e cinco meses desde a enchente de setembro de 2023, a primeira que devastou parte das moradias no Vale do Taquari, apenas seis novas casas foram construídas em Lajeado. Todas elas fazem parte do movimento “Uma Casa de Cada Vez”, liderado pela Organização Não Governamental (ONG) Volunteer Emergency Relief (VER), com sede nos Estados Unidos.

     Além disso, outras dez moradias estão em construção, também por iniciativa privada. Esses imóveis fazem parte do movimento “Uma Casa por Dia” e serão entregues no Bairro Floresta. Outra proposta do Governo Federal é o Compra Assistida, que já beneficiou 11 famílias atingidas pelas enchentes com uma casa nova no valor de até R$ 200 mil, mas está com dificuldade de ser executada devido à falta de imóveis disponíveis nesse valor.

     É importante destacar que o município de Lajeado não aderiu ao programa estadual que forneceu casas temporárias para os municípios atingidos. A medida adotada pela cidade foi o Aluguel Social, que ainda beneficia 750 famílias. “Agora, o desafio é realocar essas famílias. Elas precisarão se mudar, trocar de bairro e se readaptar.

     O trabalho, portanto, está apenas começando”, afirmou a prefeita Gláucia Schumacher durante a reunião-almoço da Acil, realizada nesta quarta-feira (19).