Economia

Material escolar pode ficar até 30% mais caro em 2016, advertem fabricantes

05/01/2016
Rádio Guaíba

     A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE) estimou hoje reajustes de 10% a 30% no material escolar em 2016. Em 12 meses, os valores aumentaram, em média, 10% e a expectativa é de que a elevação se mantenha. “Por conta da desvalorização do real, do aumento dos insumos e do custo da mão de obra, os artigos de papelaria encareceram”, adverte o presidente da ABFIAE, Rubens Passos.     

     Produtos fabricados no país, como caneta, borracha e massa escolar, podem ter aumento de até 12%. Já importados, como mochilas, lancheiras e estojos, devem ter aumento entre 20% e 30%.

     A tributação excessiva também preocupa o setor. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou que a tributação deixa os itens 47% mais caros, como no caso da caneta, 43% no do apontador e da borrachas, e 35% no do lápis e do caderno universitário.

     A Associação salienta, ainda, que um projeto de lei que dispõe sobre a isenção do IPI e alíquota zero de PIS/Pasep/Cofins para materiais escolares tramita desde 2009 na Câmara Federal sem que tenha chegado a plenário.

 

 

 

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