Polêmica envolvendo empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos foi resolvida no Ministério Público do Trabalho.

     No início desta semana em Caxias do Sul foi definido o pagamento do Plano de Participações nos Lucros e Resultado dos funcionários do Grupo Tramontina. O acordo foi realizado entre o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Carlos Barbosa e a empresa.

     No último dia 06 de fevereiro, funcionários da Tramontina protestaram em frente ao sindicato questionando o não pagamento do PPR e a interferência do sindicato na questão. Conforme os trabalhadores, o sindicato estaria atrapalhando os funcionários criando divergências desnecessárias para a empresa.

     Por este motivo, um acordo feito entre empresa e sindicato, definiu que em 2016 será mantida a mesma comissão. Desta forma os trabalhadores não vão perder a participação do mês de Janeiro.  Outro ponto importante acordado entre partes é que o PPRT de 2016 compreenderá o período de janeiro a dezembro deste ano. “A empresa se compromete a integralizar os pontos relativos ao mês de janeiro de 2016, de maneira a não causar nenhum prejuízo aos trabalhadores”, diz a ata da reunião.

     No documento resultante da reunião e assinado pelas partes, foi também esclarecido e reafirmado pelo Sindicato que a negociação sobre o PPRT “jamais envolveu quaisquer valores ou benefícios ao Sindicato e visou tão somente ao aprimoramento da ferramenta utilizada pela empresa nos termos da legislação vigente”. Conforme o presidente do Sindicato, Todson Marcelo Andrade, para no ano de 2017, ficou decidido que será deflagrado, a partir de 14 de março, procedimento eleitoral para a constituição da nova comissão do PPRT conforme estipulado pela lei 12.832/13. Após eleita, a nova comissão deverá discutir o PPRT que será implantado a partir de 2017 e debater com profundidade a questão dos atestados médicos.

     O pagamento do PPR da Tramontina representa mais de R$ 1 milhão por mês na economia de Carlos Barbosa.