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Cemitérios de Carlos Barbosa e Garibaldi enfrentam superlotação

22/02/2017
Portal Adesso - Foto: Arquivo - Cemitério Municipal de Carlos Barbosa

     Portal Adesso apurou que em Carlos Barbosa restam apenas 53 espaços disponíveis. Já em Garibaldi, o número não foi divulgado,mas o departamento responsável afirmou que já estão faltando vagas.

     Problema comum que afeta diversas cidades, também causa preocupação aqui na região. A superlotação nos cemitérios municipais faz com que gestores púbicos repensem a utilização e ampliação dos espaços para a construção de novas sepulturas. Famílias que não possuem jazigos com espaços reservados, correm o risco de não ter onde enterrar seus entes.

     Procurado para dar informações sobre a situação do Cemitério Público de Carlos Barbosa, o vice-prefeito Roberto Dá-Fré, afirmou possuir apenas 53 espaços ainda disponíveis no local. Dá-Fré afirmou ainda que a cidade enfrenta problema para construção de novas gavetas, pois não tem espaço e a administração já pensa na possibilidade de construção de um novo cemitério. 

     Para adquirir jazigos em Carlos Barbosa, o vice-prefeito contou que não existe reserva, eles são comprados conforme a necessidade da família. "Existe a possibilidade da compra ou do empréstimo. Ambos são feitos somente com a apresentação do termo de compromisso, assinado no dia do sepultamento, e a certidão de óbito”, disse. Ele também afirmou que o municipio não possui nenhuma política de divulgação ou incentivos a cremação, maneira que seria utilizada para enfrentar a superlotação.

    Já no município de Garibaldi, o responsável pelo cemitério municipal, Érico Andriguetti, disse que já está faltando espaços, porém, a administração vem realizando negociação para a compra de mais 140 terrenos, o que por algum tempo amenizaria o problema da superlotação. A média de falecimentos em Garibaldi é de 200 óbitos/ano. 

     Andriguetti, também afirma que a comunidade opta pouco pela cremação, e que as familias preferem o sepultamento de corpo presente. "De 2006 até hoje, não deve ter passado de dez pessoas cremadas aqui na cidade", ressaltou. 

 

 

 

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