A igreja passa por um processo de restauração e preservação da originalidade desde fevereiro. O restauro que teve início a um mês, está passando pelo processo de raspagem, com o objetivo de descobrir suas cores originais.

     A raspagem nas paredes, foram feitas no lado direito do altar, no qual descobriram a cor original da sua primeira pintura, no ano de 1924. A cor, um tom de amarelo, será aplicada em todo o interior da igreja. A arquiteta responsável pela restauração, Iris Schmitt, explica que será difícil a obtenção dessa cor, uma vez que ela foi feita especialmente para a igreja matriz. “Precisaremos juntar três tonalidades de cores para obtermos a cor certa”.

     A arquiteta salienta ainda que a igreja possui três camadas de tinta, que foram pintadas nos anos de 1924,1984 e 2002. O elemento surpresa da restauração, foi encontrado no topo do altar, acima dos anjos. O trabalho, que imita uma sobreposição de tijolos está também sobre o rosário do altar. “ Antigamente, era comum encontrarmos na parte superior da igreja um trabalho mais bruto”, ressalta Iris.

     Outro componente que terá sua preservação original, será o rodas pé. Sua cor, marmorizado rosa, já tinha sido descoberta pela equipe de restauração. Os frisos e colunas ainda estão sendo estudados, por possuírem um trabalho que imita o mármore. As cores do foro, abóbodas, também serão repintados na sua cor primordial, cinza.

     Iris salienta que existem diversos tipos de restauração. Para matriz de Garibaldi foi escolhido o critério de originalidade, por ser o mais aceito entre as pessoas. A arquiteta acredita que será difícil encontrarem outras cores, já que a igreja é simétrica. O termino do restauro está previsto para final de setembro.