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Estado promete obra emergencial na ERS-431 entre Bento e Guaporé

26/11/2013
Imprensa Prefeitura de Bento Gonçalves

     
     A situação da rodovia ERS-431 segue crítica após o desmoronamento de parte da pista em um trecho entre os quilômetros 13 e 14, na manhã da última sexta-feira, dia 22. A previsão do Estado é que as obras de recuperação iniciem em 30 dias. O prazo foi dado nestasegunda-feira, dia 25, pelo secretário estadual de Infraestrutura e Logística, João Vitor Domingues, que esteve em Bento Gonçalves para anunciar de audiência com a comunidade na Câmara de Vereadores. Segundo ele, ainda nesta semana deve ser decretada situação de emergencialidade, o que dispensa o processo licitatório e agiliza o início dos trabalhos. "Não é o prazo que as pessoas exigem, mas é o prazo máximo para que tenhamos uma solução técnica definitiva. Precisamos encontrar uma solução por inteiro nestes 12 quilômetros mais críticos da ERS-431, seja no ponto de vistas da pavimentação, das cabeceira das pontes, das encostas, ou seja todo o arranjo técnico estrutural necessário para a garantia da trafegabilidade e do escoamento da produção", destacou.
 
     O prefeito Guilherme Pasin participou do encontro e demonstrou preocupação com os prejuízos que a interdição da rodovia pode causar para o município. "É uma situação de extrema calamidade. Esta foi uma das poucas regiões que não havia sido atingida pela chuva e pelo granizo das últimas semanas. Com este desastre a gente vê a possibilidade da nossa safra ser perdida ou não ser escoada", salientou. Segundo ele, o município está à disposição do Estado, caso seja necessário. "Embora o trecho seja de jurisdição do Estado, se precisar seremos parceiros para conveniar. O que queremos é a execução. Precisamos é de resolução", complementa.

    O trecho onde houve o desmoronamento não estava entre os pontos mais críticos sinalizados anteriormente pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Técnicos do autarquia já estiveram fazendo uma vistoria no local. Após o levantamento serão elaborados os projetos necessários para execução das obras. "O que não posso para este tipo de intervenção é não ter um projeto executivo. Se fizermos mal feito, teremos que refazer. Como queremos uma solução definitiva, precisamos de um projeto definitivo para que estes problemas não ocorram novamente", finaliza o secretário, que estima as intervenções custem em torno de R$ 30 milhões.

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