Política

Prefeito Cettolin coordena seminário da Famurs em Torres

Entre os temas que serão debatidos estão situação a saúde no Estado e terceirização dos serviços públicos
19/02/2019
Portal Adesso - Foto: Cassiano Valente

     Nos dias 20,21 e 22 deste mês acontece em Torres a Assembleia de Verão – Caminhos para Desenvolver os Municípios. Nesta Terça-feira (19), o prefeito de Garibaldi Antonio Cettolin viajou para se preparar para o encontro com outros políticos. Antes, a reportagem do PORTAL ADESSO conseguiu uma exclusiva com Cettolin. 

     Entre os temas que serão debatidos na assembleia, elencamos os de maior relevância para o cidadão e questionamos o prefeito de Garibaldi. Para ele, a terceirização dos serviços públicos é de suma importância e já vem acontecendo em muitos municípios do Rio Grande do Sul. A limpeza de cidades, zeladorias já são serviços que os municípios terceirizam mão de obra. Conforme o prefeito, os serviços de saúde são os próximos que serão enquadrados nesse formato. Representantes do Ministério Público Estadual (MPE) vão palestras para elucidar a melhor maneira de contratar esses serviços, que atualmente encontra certa dificuldade na contratação. “É pra adequar juridicamente”, frisa Cettolin. 

     Outro tema importante que será debatido em Torres é a situação da saúde no Estado. Na ótica do prefeito, com seis meses de atrasos no repasse das verbas públicas, a condição dos municípios é cada vez mais difícil pois precisa retirar dinheiro de outras áreas para bancar as contas dos hospitais. “A FAMURS apresentou uma proposta para o governador: pagar em dia de agora em diante, e o atrasado até 2022, conforme a disponibilidade financeira do Estado”, acentua o prefeito.

     ISS dos cartões de créditos também será discutido na oportunidade. Conforme Cettolin, hoje são apenas 26 municípios do Brasil que recebem esse imposto. Na visão do prefeito, ao pagar o imposto onde o cidadão comprou algo ou algum serviço, o ISS deveria ficar no município que registrou a venda. A lei para adequar isso já foi criada, mas está no supremo, que precisa dar um parecer, afirma Antônio. “Hoje Garibaldi deixa de arrecadar R$ 1 milhão por ano”.

     Reforma da previdência também será pauta. Conforme o prefeito, se a situação continuar como está em 10 ou 15 anos os municípios vão estar quebrados. “ Então nós temos que apoiar a reforma porquê ela vem pra trazer mais segurança pra todos”, salinta. Se a reforma não acontecer os municípios vão sofrer muitos, pensa Cettolin. Entre as observações que o prefeito aponta diante do tema reforma da previdência, todas elas necessárias serão executadas na câmara federal, segundo o prefeito.

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