Aproximadamente 120 pessoas realizaram ato pacifico contra a decisão do governo em manter a bandeira vermelha em Garibaldi e na região da Serra. Os manifestantes saíram da Avenida Independência, percorreram a Buarque de Macedo e a Júlio de Castilhos e se deslocaram até a frente da prefeitura municipal. 

    O ato iniciou por volta das 14h e com cartazes em mãos cobravam mais atitude dos políticos locais. Dentre os cartazes, estavam escritos palavras como: "queremos trabalhar", e "O covid não nos matou, mas os políticos nos matarão".

     Cartazes ainda questionavam a compra de um automóvel de luxo para a Câmara Municipal de Vereadores, no qual custou quase R$ 120 mil. 

     Sem máscara de proteção e em meio à aglomeração de pessoas (ações contraindicadas pelo próprio decreto municipal), o prefeito conversou com os manifestantes, e explicou que, em cumprimento legal, não pode flexibilizar as regras estaduais. 

     Por meio de um vídeo divulgado pelas redes sociais da prefeitura, Cettolin afirmou que "os números de Garibaldi são bons e que a bandeira de Garibaldi é amarela". O prefeito afirmou que está trabalhando para reverter a situação, buscando agora meios judiciais.

     Desde que foi anunciada, no final de semana, a reclassificação de bandeira laranja para vermelha determinada a 49 municípios da região tem gerado uma série de debates. Em reunião com o governador Eduardo Leite, representantes locais pediram uma reavaliação técnica que manteve a decisão estadual, tendo em vista o conjunto de indicadores considerados para a classificação.

     No último boletim epidemiológico, divulgado na noite de terça-feira (16), Garibaldi totalizava 456 casos confirmados de covid-19, sendo 21 deles ativos, dos quais cinco encontram-se internados (nenhum deles em UTI). A cidade já registrou cinco óbitos causados pela doença.